sexta-feira, 26 de abril de 2013

Cerca de 6% das crianças brasileiras sofrem de hipertensão


Cerca de 6% das crianças brasileiras sofrem de hipertensão



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Como não existe uma cultura de medir a pressão arterial na infância e na adolescência, a doença é subdiagnosticada nesses pacientes. 

O Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, celebrado nesta sexta-feira (26), será dirigido, este ano, para o público jovem. A decisão, da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) é com o fato de que de 6 a 8% das crianças brasileiras já são hipertensas. E na maioria das vezes nem sabem que têm a doença, já que não existe uma cultura de medir a pressão arterial na infância e na adolescência.

A tendência é que o índice cresca por causa da obesidade. Segundo a SBC, crianças obesas têm oito vezes mais chances de desenvolver a hipertensão.

A campanha deste ano será realizada em todos os Estados e no Distrito Federal, com atividades nas capitais e em algumas cidades do interior. A coordenação da ação é da Diretoria de Promoção de Saúde Cardiovascular da SBC, que já disponibilizou o PDF da cartilha no portal da entidade.

"Com a cartilha eletrônica disponível, qualquer pessoa poderá imprimir e, um professor por exemplo, poderá utilizar como material didático em sala de aula", explica o diretor da SBC, Carlos Alberto Machado. Cem mil cartilhas serão impressas e distribuídas por um convênio da SBC e Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo.

A cartilha esclarece que a hipertensão não apresenta sintomas, na maioria das vezes, mas quem tem tonturas, falta de ar, palpitações, enjoos e náuseas, dor de cabeça frequente, cansaço inexplicável ou alterações na visão, deve procurar um atendimento especializado.

"O tratamento e acompanhamento da pressão alta são realizados por toda a vida. A mudança de hábitos alimentares, a prática regular de atividade física e a medicação, quando necessária, são importantes e devem ser contínuas não devendo ser abandonadas mesmo que os valores da pressão tenham sido normalizados, a não ser por orientação médica", orienta o diretor da SBC
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Vereador querem extinguir verba de enxoval da câmara de Maceio

       
         
 

Vereadores querem extinguir verba de enxoval da Câmara de Maceió

 

Mesa Diretora decidiu se posicionar favoravelmente à extinção da verba de enxoval




A Mesa Diretora da Câmara Municipal de Maceió (CMM) decidiu, em reunião realizada na tarde de quinta-feira (25), se posicionar favoravelmente à extinção da ajuda de custo, conhecida como verba de enxoval, paga aos vereadores. O pagamento é feito com base no Decreto Legislativo 403/07. O decreto de 2007 alterou outro decreto, o 74/90, que criou o auxílio aos vereadores.

Leia mais: MP investiga se verba para comprar roupas de vereadores é legal
Na atual gestão da Câmara, foi paga a primeira parcela, no valor de R$ 15 mil, em janeiro. A segunda parcela, no mesmo valor, está prevista para julho, mas antes disso, a Mesa Diretora espera que o processo legislativo necessário à extinção seja concluído.

A decisão foi tomada após o Ministério Público decidir analisar a lei que regulamente a verba de enxoval. Conforme a legislação municipal, os recursos destinados à compra de vestuário por parte dos vereadores “é livre de tributação e de prestação de contas”, o que pode levar o MP a pedir a anulação da lei nº 64/10 por insconstitucionalidade.
“A ajuda de custo foi instituída em lei, e somente um projeto aprovado em plenário poderá extingui-la. Não depende apenas da vontade pessoal do presidente, da Mesa ou de um vereador, mas sim do colegiado”, explicou o presidente da Casa, vereador Chico Filho (PP).
Está tramitando na Casa um projeto proposto pelo vereador Galba Neto (PMDB) pedindo a extinção da ajuda de custo. O projeto está atualmente na Comissão de Redação, Constituição e Justiça da Casa, tendo como relatora a vereadora Fátima Santiago (PP).